quinta-feira, 29 de abril de 2010

Quase quase....


Porque esta semana é sempre excepcional... e ver Franz Ferdinand a preço de saldo
não se consegue todos os dias :)

terça-feira, 27 de abril de 2010

Hora acertada, at last!


Afinal era bem fácil colocar as horas correctas...
"i'm so bloody blonde!"

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Ponto da Situação


Vistas bem as coisas, passaram-se qualquer coisa como 10 semanas de aulas, meia dúzia de aulas assistidas, nenhum trabalho adiantado, uma semana de frequências à porta e o estudo, assustadoramente, desorganizado e atrasado!
Definitivamente, não nasci para esta coisa das frequências, supostamente servem para nos facilitar a vida, mas, na minha mente, vejo-as apenas como mais uma altura em que me vejo obrigada a rodear-me de livros, não por prazer, mas porque tem MESMO que ser! Não gosto! Ver duplicadas as alturas em que tenho que estudar não faz o meu género, não encaixa na minha maneira de ser. (Adoro a maneira como arranjo, compulsivamente, desculpas de mau pagador para parar de estudar!)
Balanços feitos, acho que vou ver um episódio de alguma coisa, afinal, é sempre nesta altura que aproveito para me actualizar no que diz respeito a séries e afins!
Será que já há um video novo da annoying orange? será que, finalmente, saiu um episódio de big bang theory? será que alguém conspira para um holocausto nuclear? são tudo duvidass que me parecem perfeitamente plausiveis de ver esclarecidas... por isso, vou dedicar-me, por mais uns momentos, a estas belas inutilidades!

terça-feira, 13 de abril de 2010

O Lugar


já é noite, o frio está em tudo o que se vê
lá fora ninguém sabe que por dentro há vazio
porque em todos há um espaço que por medo não se deu
onde a ilusão se esquece do que o medo não previu
já é noite o chão é mais terra pra nascer
a água vem escorrendo entre as mãos a percorrer
todo o espaço entre a sombra entre o espaço que restou
para refazer na vida no que o medo não matou

mas onde tudo morre tudo pode renascer
em ti vejo o tempo que passou
vejo o sangue que correu
vejo a força que me deu quando tudo parou em ti
a tempestade que não há em ti
arrastando para o teu lugar e é em ti que vou ficar
já é dia e a sombra está em tudo o que se vê
lá fora ninguém sabe o que a luz pode fazer
porque a noite foi tão fria que não soube acordar
a noite foi tão dura e difícil de sarar

mas onde tudo morre tudo pode renascer
em ti vejo o tempo que passou
vejo o sangue que correu
vejo a força que me deu quando tudo parou em ti
a tempestade que não há em ti
arrastando para o teu lugar e é em ti que vou ficar

mas eu descobri a casa onde posso adormecer
eu já desvendei o mundo e o tempo de perder
aqui tudo é mais forte e há mais cores no céu maior
aqui tudo é tão novo e o que pode ser amor

e onde tudo morre tudo volta a nascer
em ti vejo o tempo que passou
vejo o sangue que correu
vejo a força que me deu quando tudo parou em ti
a tempestade que não há em ti
arrastando para o teu lugar e é em ti que vou ficar

já é dia e a luz está em tudo o que se vê
cá dentro não se ouve o que lá fora faz chover
na cidade que há em ti encontrei o meu lugar
e é em ti que vou ficar.

Tiago Bettencourt

Em busca do antidoto para o desamor...

Se tivesse como, mandava-me a mim mesma à merda. Não sei por que insisto em ficar triste por situações que, em verdade, não têm, tanto assim, de grave.
Raios me partam se não me magoa ver a dedicação a coisas que, na minha tão idiota visão, não deveriam ser tao importantes assim... Não tenho como evitar. Eu tento, juro que tento achar que é normal, que é assim que tem que ser, mas, depois, lá vem aquele maldito bichinho sussurrar-me ao ouvido e dizer "nunca viste aquela dedicação em outras situações que não sejam deste tipo"... Mas porquê? Porquê?
Era tão mais simples se conseguisse ver naturalidade nestas actividades, nestas tarefas, era tão melhor ver razão e lógica no empenho, na entrega. Mas não! Quando é que eu, ser humano complicado desde sempre, ia ver tudo isto como normal?
Eu bem insisto comigo mesma, mas, depois, lá voltam os pensamentos... as dúvidas... as incertezas. Penso eu: será que ele me põe em segundo plano? será que afinal aquilo é mais importante do que eu? E, aí, afasto, vigirosamente, essas ideias do meu pensamento. E tento conformar-me que de é só a maneira de ele ser... que, em caso de dúvida, me escolhe a mim!... E aí, mais uma vez, inexoravelmente, oiço, ao longe, quase como um eco que persiste bem baixinho,
"Será?"...
Sim, é! Não podem restar em mim estas dúvidas tão pouco pertinentes. Todos temos os nossos hobbies, as nossas coisas, os nossos vícios. Isso, daqui em diante, talvez pense nisto como um vício. Talvez seja mais fácil vê-lo dessa forma.
Era de valor que alguém me desse duas bofetadas por criar um clima desagradável por causa de algo assim.
Ouvi "Fica com mau humor o dia inteiro!"... E eis que dei por mim a reflectir no quão inútil e desnecessário isso é... Mas, depois, passo por ti e vejo-te tao feliz que o ciume me turva a visão e impede o descernimento.
Há, em mim, uma dor, um aperto, algo que, a todo o custo, tento cortornar mas, eventualmente, vejo-me ser derrotada.
O ciume, que não é nada mais do que isso, ciume, deixa-me amuada e triste... porque me pareces sempre mais feliz com eles do que comigo.
Mas porque é que eu sou assim? Porquê? Paro para pensar e sinto que estou a agredir a felicidade pelas costas com estas situações...
Mas isto irá mudar... sim, estou convicta que sim... Um dia, espero que em breve, vou ver tudo isto como normal, sem filmes, paranoias, amuos ou tristezas... at least I hope so...



Afinal... em caso de dúvida, refugiar-me-ei na ideia de que "se te tivesse encomendado não terias saído tão perfeito para mim"... :)


*

Fomos à Escócia e voltámos, loucos por ficar a sós
fomos mas nunca chegámos, a sair do meio de nós
Mas a Escócia que gostámos, capadócia que cavámos
Não nos deu o que esperámos quando pensámos ser avós
Fomos à Escócia e deixámos, três amores cada um
E o que da Escócia tirámos, foi estar sem amor nenhum
Ir e vir foi um regalo, o desamor sem força-lo
Mas se tão longe o buscámos, é que já tinha havido algum

Não me leves tu a mal
Não me tentes convencer
que o que havia em Portugal não chegava para saber
Dei-te um mês da minha vida e um mês é de valor
e tu podes ser bastante querida mas não é preciso dor
para provar o desamor

Por desamarmos deixámos, seis amores sem ter dó
e agora que regressámos, não sei se nos sobram só
É que havia certa esperança que podia ser só dança
Mas afinal a bonança era apenas beijo em pó

Não me leves tu a mal
Não me tentes convencer
que o que havia em Portugal não chegava para saber
Dei-te um mês da minha vida e um mês é de valor
e tu podes ser bastante querida mas não é preciso dor
para provar o desamor

B Fachada - O Desamor

sábado, 10 de abril de 2010

Na sequencia das pascoíces...

A propósito das pascoíces comentaram: "o pão-de-ló e o cabrito (porque esses são certamente verdadeiros!) e talvez não sejam o mundo é uma ilusão, um sonho logo...a fé é o que torna a nossa existência real cogito ergo sunt fé na nossa existença como seres".
Perante um comentário tão plausivel resolvi voltar ao assunto...


Creio que o problema geral passe pelo facto de, demasiadas vezes, falta de fé ou crença em algo superior ser interpretado, na minha opiniao, erroneamente, como futilidade e falta de apreço pelas coisas que são realmente importantes... mas, talvez, seja o apreço por essas tais coisas, realmente importantes, que faz com que, ao assistirmos a situações que nos deixam com a sensação de revolta/impotência questionemos "o porquê e o para quê" da existência de Fé. Talvez uns precisem de acreditar e outros precisem nao acreditar para que algo faça sentido para si, uns para se reconfortarem e outros para que a vida não pareça uma terrivel injustiça. Se, por um lado, podemos adoptar a atitude do "se foi assim que teve que ser", podemos também pensar simplesmente "se existisses nada disto aconteceria".


Dou por mim, neste preciso momento, a pensar no quão vão é tentar expressar devidamente as duvidas e indecisões que passam pela mente do homem relativamente a este campo... Todos mandamos os nossos palpites sobre o assunto de quando em vez e, raramente, alguem chega a uma conclusão definitiva. Não há, na minha humilde e globalmente irrelevante opiniao, motivo para que se criem inimizades a propósito de algo que não passa de mera opinião, mero "bitaite", mera farpa!

Mais uma vez, mais tarde, me debruçarei, novamente, sobre o assunto...

In a couple of weeks... Barcelona :)


Não sei se este entusiasmo faz de mim uma pita excitadissima com uma romanic trip... Mas, sinceramente, não é coisa que me vá ocupar o pensamento durante muito tempo!
Afinal, tenho a roupa, os sapatos, a mala e o plano de visitas para escolher e preparar, os restaurantes acessíveis, os preços dos transportes e os bons locais para sair à noite  para investigar... Há toda uma panóplia de actividades que sinto vontade de preparar ao mais infimo pormenor para, depois, poder deixar o acaso fazer desta a melhor semana de sempre :) (sim, gosto de smiles e uso lol frequentemente, se isso também faz de mim pita, sincerely, i don't give a damn!).


"I had this perfect dream
-un sueno me envolvio
This dream was me and you
-tal vez estas aqui
I want all the world to see
-un instinto me guiaba
A miracle sensation
My guide and inspiration
Now my dream is slowly coming true

The wind is a gentle breeze
-el me hablo de ti
The bells are ringing out
-el canto vuela
They're calling us together
Guiding us forever
Wish my dream would never go away

Barcelona - such a beautiful horizon
Barcelona - like a jewel in the sun
Por ti sere gaviota de tu bella mar
Barcelona - suenan las campamas
Barcelona - abre tus puertas al mundo
If God is willing
-if God is willing
If God is willing
Friends until the end
Viva - barcelona"
Queen


Countdown =D

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Tempo de balanços e balanças...


Sorte que não tenho por hábito enfiar-me em cima da balança à espera que o ponteiro se mova para a esquerda... Mas, verdade seja dita, caso o tivesse, após dois dias a dedicar-me afincadamene à actividade de enfiar os pés debaixo da mesa e comer como se o mundo fosse terminar amanha... estaria muito, muito assustada!
Tempo de reduções e melhorias no plano alimentar!

Objectivo: Summer Body! :)

domingo, 4 de abril de 2010

"Pascoíces"

Nestas alturas pergunto-me sempre se, de facto, ainda existe tanta fé assim no mundo... Será que ja chegamos ao ponto em que temos, de novo, a necessidade de procurar o conforto em algo transcendente? Não sei... Por entre tantos filmes, documentarios e afins que pretendem demonstrar as origens e os porquês da fé das pessoas, ficam comigo sempre as mesmas duvidas.
Ter ou não fé? Acreditar ou repudiar a ideia de algo que nos é superior? Mais uma vez a resposta é a mesma: não sei!
Por entre tantos acontecimentos que carecem de sentido ou justiça torna-se algo impossível acreditar, mas a dúvida, essa, resta sempre...
Vi, há umas semanas, a reflexão de uma amiga sobre o assunto e, tal como ela, me pergunto até que ponto a lógica me permite achar minimamente plausível a ideia de um Deus cúmplice de tanto horror, tanta insanidade, tanta crueldade, neste pequeno mundo.
Bem... vou debruçar-me agora sobre as amendoas, o pão-de-ló e o cabrito (porque esses são certamente verdadeiros!) e, mais tarde, me debruçarei, de novo, sobre esta questão! :)

Uma Boa Páscoa!

quinta-feira, 1 de abril de 2010

"Coisas bonitas... um ano depois"


Annie Hall

“To love is to suffer. To avoid suffering, one must not love. But then, one suffers from not loving. Therefore, to love is to suffer; not to love is to suffer; to suffer is to suffer. To be happy is to love. To be happy, then, is to suffer, but suffering makes one unhappy. Therefore, to be happy, one must love or love to suffer or suffer from too much happiness”
Woody Allen

É algo repetido até à exaustão mas, eventualmente, chega a altura em que somos nós quem constata que, de facto, a noção de tempo é, surpreendentemente, relativa! Um ano... parece tao pouco dito dessa forma, um ano nas nossas vidas, aparentemente não muda tanta coisa assim, poderia ser algo perfeitamente insignificante, um ano na historia do universo parece algo obsoleto, tao pouco digno de referencia. Mas um ano, um ano completo ao lado de alguem, sim, pode fazer toda a diferença, um primeiro ano de uma relação pode ser a chave, o motivo, o porquê de nos tornarmos pessoas distinas daquilo que antes eramos. (Ao reler o parágrafo apercebo-me de que poderia ter lido isto em qualquer outro blog no mundo, em qualquer lingua, vindo de qualquer parte do planeta... se há algo digno de ser chamado de universal, esse algo passa, indubitavelmente, pelos sentimentos).
Durante um ano deixei de ser uma miuda perdida em busca da sua outra metade, para ser alguem completo, alguem que encontrou o seu "eu complementar" e que aprendeu a valorizar coisas, em parte, diferentes das que valorizava antes. Durante um ano passei a ser mais eu descobrindo caracteristicas em mim que só a convivencia e o companheirismo permanente com alguem trazem ao de cima... Durante um ano descobri que afinal também sinto ciume, afinal também sinto falta, afinal "nenhum homem é uma ilha" e, eventualmente, todos construimos as nossas pontes, pontes essas que passamos a cuidar como se de nós mesmos se tratassem, até porque, com o crescer da partilha, aquilo que somos vai ficando um pouco de cada lado da ponte e aquilo que está do lado de lá vai ficando cada vez mais do lado de cá...
Antes, tinha em mim um medo louco da perda de identidade, um medo obcessivo, perfeitamente idiota de deixar de ser quem era se um dia amasse realmente alguem... Agora, um pouco mais iluminada, percebo que quando o amor é verdadeiro e não um sentimento obcessivo que nos rouba a nossa propria vida e o nosso ser, aquilo que vivemos é a mais verdadeira partilha... em que ninguém ganha ou perde, em que hoje cede um e amanha o outro e em que nunca ha um vencedor ou um perdedor porque a felicidade só é completa se for dos dois.
Talvez o que nos assusta seja a ideia de crescer, de nos tornarmos mais adultos, de compreender e aceitar que chegada a altura temos que assumir as nossas necessidades... e que essas necessidades passam por ter alguem do nosso lado... afinal... diz-se e desdiz-se, mas nada é mais assustador do que a solidão...


Don't you ever dare to leave me :)