domingo, 31 de março de 2013

Sobre a persistência da memória...

Lembro-me tão bem de como tudo aconteceu, todo o processo desde as birras e brincadeiras infantis em plena época de exames, a implicância própria de quando há interesse, as conversas e a troca constante de mensagens... até darmos a mão pela primeira vez, o primeiro beijo meio escondido numa noite de ribeira e de irmos deliberadamente em tempos separados para um jantar para que não se percebesse que "estávamos juntos". Lembro-me disso e da maneira como aos poucos nos tornamos para muitos uma espécie de "casal modelo", porque era bonito aquilo que existia entre nós. Lembro-me de como foi sentir e dizer "Amo-te" pela primeira vez, sem nunca antes o ter dito a ninguém, e lembro-me como acreditei que aquilo que tínhamos ia durar para sempre.
E hoje, passados 4 anos da primeira vez que acordei ao teu lado, recordo tudo, tudo com um sorriso e com a certeza que nada do que de mal aconteceu vai destruir as memórias que guardo em mim.

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