sexta-feira, 21 de setembro de 2007

i'm not playing... i never do

odiei-te...
tao profundamente que chegou a parecer mentira
com tanta intensidade, tanta força, tanta raiva... que pensei ser uma qualquer ilusao.
a verdade é que acho que o era, como posso odiar-te afinal? tavez possa.
olho para ti e não reconheço aquilo que vejo... mas não gosto...
queria saber onde foi parar a delicadeza e o carinho, essa suposta amizade inabalavel.
que raiva! que vontade de te apertar o pescoço, de te sufocar te deixar num canto!
odeio-te!
mudaste e eu nao te vi mudar. caiste de para quedas agora na minha vida de novo com essa indiferença que me fere cruel e lentamente, que corta cada pedaço de mim em mil retalhos.
jogos?! nunca fui dessas parvalheiras nao seria agora que me ia render a elas, talvez com um pouco de coragem o reflexo no espelho te mostre a arrogancia que o teu olhar me mostra.
i'm turning my back on u... acho na verdade que foste tu quem esteve sempre de costas voltadas para mim... afinal... u never looked back...
admiro essa tua capacidade... acho-a quase desumana... essa capacidade de descartar as pessoas da tua vida como se nada fosse, ou como se nada tivessem sido. parece que simplesmente me apagaste! e para ti fiquei somente na memoria como a colega que partilhou o mesmo chao por uns tempos.
olhava para ti e acreditava cegamente que "u were not like the others"... nao eras... mas... sera que mudaste?!
ou sera que eu é que quis acreditar que eras diferente quando eras exactamente igual? nunca me tentaste enganar verdade seja dita, isso nao te posso atirar à cara. acho que eu é que me quis enganar a mim propria.. é tao reconfortante acreditar que a determinada altura tivemos na nossa vida alguem que era realmente diferente... mesmo que esse alguem nao fique depois connosco.. a sua presença supostamente faria de nos melhores pessoas.
nao me lamento, mas chamo-me burra todos os dias!
odiei-te... tanto, tanto... nem sei como fui capaz! de tal modo que ainda sinto o sufoco dessa raiva apertada no meu peito.
volto a questionar-me... jogos?! às vezes acho que talvez também tu nunca me tenhas conhecido... acusa-me de usar metaforas ou eufemismos quando sao desnecessários... acusa-me do que queiras! mas jogos?! não gosto de jogos...
para ter isso de ti... essa arrogancia por detras de um sorriso que me parece forjado... atira uma a uma, ou todas de uma vez, as peças desse puzzle que fomos construindo... pelo menos a tua metade!
a minha fica aqui... no meu peito... por mais que a raiva me mande despedaça-lo... fica aqui... porque acreditei e la no fundo ainda acredito que és realmente um "special one"... se não o fores... pelo menos sentir-me-ei mais aliviada enquanto pensar que o és...

i'm not playing.... i never do.

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