"Fala-me um pouco mais,
Era tão bom ficar,
O mal é que eu já não sei quem eu sou,
Eu não sei se eu sou capaz,
De me ouvir.
Fala-me um pouco mais,
Era tão bom subir,
E dar o que eu nunca dei a ninguém.
Sei que é bom teu travo a tudo,
O que é mortal.
Já agora,
Mata-me outra vez.
Era tão bom direi,
Mata-me outra vez.
Era tão bom direi,
Mata-me outra vez.
Mata-me outra vez!
Tudo tem um fim,
E aqui não há,
Ninguém que possa ter o mundo,
Para dar.
Se um dia voltar,
Vai ser só mais uma forma,
De me ausentar,
Daquilo em que eu não,
Quero pensar.
Já tudo teve um fim,
Já que eu,
Estou por cá,
Eu digo como é fácil,
Para mim se já não dá.
Sei que é bom teu travo a tudo,
O que é mortal.
Já agora,
Mata-me outra vez.
Era tão bom direi,
Mata-me outra vez.
Era tão bom direi,
Mata-me outra vez.
Mata-me outra vez!
Páro de andar,
Páro p'ra te ouvir.
Páro para ver se é bom p'ra mim.
Se é melhor so que uma vida,
Tão só e prenha de ninguém.
E vejo que é bom dizer,
Páro p'ra te ouvir.
Mas foi só,
Para ver,
Se o futuro é para nós.
Para quem tem o mesmo mal de,
Não saber amar.
Falo que,
Pensar em mim,
É cura e faz-me acordar.
Ou dormir.
Fala-me um pouco mais,
Era tão bom subir,
E dar o que eu nunca dei a nimguém.
Sei que é bom teu travo a tudo,
O que é mortal.
Já agora,
Mata-me outra vez.
Era tão bom direi,
Mata-me outra vez.
Era tão bom direi,
Mata-me outra vez."
Há 9 horas
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